Conforme determinação constante na PORTARIA
Nº 147 - COLOG, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2019. Dispõe sobre
procedimentos administrativos para o exercício de atividades com explosivos e
seus acessórios e produtos que contêm nitrato de amônio, seguem abaixo os tipos de explosivos
que exigem a contratação da atividade de escolta armada, conforme PORTARIA
Nº 3.233/2012-DG/DPF, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2012 (Alterada pela Portaria nº 3.258/2013 – DG/DPF,
publicada no D.O.U em 14/01/2013) (Alterada
pela Portaria nº 3.559, publicada no D.O.U. em 10/06//2013) - Dispõe sobre as normas relacionadas às
atividades de Segurança Privada:
TIPOS
DE EXPLOSIVOS PASSÍVEIS DE ESCOLTA ARMADA
Nº DE ORDEM (*)
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GRUPO (*)
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NOMENCLATURA DO
PRODUTO (*)
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3.1.0080
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Explosivos de ruptura
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Dinamite
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3.1.0120
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Explosivos de ruptura
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explosivo plástico
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3.1.0130
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Explosivos de ruptura
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ANFO
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3.4.0010
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Acessório
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acessório explosivo
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3.4.0020
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Acessório
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outros acessórios iniciadores
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3.4.0040
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Acessório
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conjunto estopim-espoleta
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3.4.0050
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Acessório
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cordel detonante
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3.4.0060
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Acessório
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espoleta pirotécnica com acionamento elétrico
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3.4.0070
|
Acessório
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espoleta pirotécnica com acionamento
eletrônico
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3.4.0080
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Acessório
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espoleta pirotécnica comum
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3.4.0090
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Acessório
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estopim de qualquer tipo
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3.4.0100
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Acessório
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reforçadores (booster)
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3.4.0110
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Acessório
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retardo
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3.4.0120
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Acessório
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tubo de choque
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(*) conforme a Lista de PCE
Importante:
"Art. 28. O transporte de explosivos em
território nacional deve ser obrigatoriamente acompanhado por escolta
armada.
Parágrafo único. O emprego de
escolta não se aplica à circulação do veículo Unidade Móvel de
Bombeamento (UMB), quando transportar exclusivamente emulsão base."
GLOSSÁRIO:
Acessório explosivo: engenho não muito sensível, de elevada
energia de ativação, que tem por finalidade fornecer energia suficiente à
continuidade de um trem explosivo e que necessita de um acessório iniciador
para ser ativado.
ANFO – são misturas de nitrato de amônio e óleos combustíveis.
Cordel detonante – tubo flexível preenchido com
nitropenta, RDX ou HMX, destinado a transmitir a detonação do ponto de
iniciação até a carga explosiva; seu tipo mais comum é o NP 10, ou seja, aquele
que possui 10 g de nitropenta/RDX por metro linear. Para fins de armazenamento,
a unidade a ser utilizada é o metro.
Dinamite – são todos os que contêm nitroglicerina
em sua composição, exigindo maior cuidado em seu manuseio e utilização devido à
elevada sensibilidade.
Escolta armada: atividade que visa garantir o transporte de qualquer tipo de carga ou de valor, incluindo o retorno da equipe com o respectivo armamento e demais equipamentos, com os pernoites estritamente necessários;
Espoleta
comum – tubo de alumínio, contendo, em geral, uma carga de
nitropenta e um misto de azida e estifinato de chumbo. É destinada à iniciação
de explosivos, sendo o tipo mais utilizado a espoleta comum nº 8; também
conhecida como espoleta não elétrica ou pirotécnica.
Espoleta
pirotécnica com acionamento elétrico – conjunto de espoleta
acoplada a um circuito elétrico com o mesmo efeito de uma espoleta comum, mas
acionado por corrente elétrica.
Espoleta
pirotécnica com acionamento eletrônico – conjunto de espoleta
acoplada a um circuito eletrônico que permite a programação dos retardos; é
acionado por um conjunto de equipamentos de programação e detonação específicos
para esse fim.
Espoletim, estopim-espoleta,
espoleta-estopim ou espoletados –
conjunto de estopim acoplado a uma espoleta. Pode ser hidráulico, se transmitir
chama dentro da água, ou comum, se não transmitir.
Estopim – tubo flexível preenchido com pólvora
negra destinado a transmitir a chama para iniciação de espoletas.
Explosivo plástico – massa maleável, normalmente à base de
ciclonite (RDX), trinitrotolueno, nitropenta e óleos aglutinantes, que pode ser
moldada conforme a necessidade de emprego. São os explosivos mais cobiçados
para fins ilícitos por sua facilidade de iniciação (é sensível à espoleta comum
nº 8), por seu poder de destruição e sua praticidade. São conhecidos como
cargas moldáveis.
Retardo – são dispositivos semelhantes a
espoletas comuns, normalmente com revestimento de corpo plástico, que
proporcionam atraso controlado na propagação da onda de choque. São empregados
na montagem de malhas que necessita de uma defasagem na iniciação do explosivo
em diferentes pontos ou de detonações isoladas, a fim de oferecer maior
segurança à operação.
Reforçador – são acessórios explosivos destinados a
amplificar a onda de choque para permitir a iniciação de explosivos em geral
não sensíveis à espoleta comum nº 8 ou cordel detonante; normalmente são tipos
específicos de cargas moldadas de TNT, nitropenta ou pentolite.
Tubo de choque – tubo flexível oco com revestimento
interno de película de mistura explosiva ou pirotécnica suficiente para
transmitir a onda de choque ou de calor sem danificar o tubo.