Aprova o Regimento Interno da Polícia Federal.
O MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA E
SEGURANÇA PÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87,
parágrafo único, inciso I, da Constituição, e o art. 6º do Decreto nº 9.150, de
4 de setembro de 2017, resolve:
Art. 1º Fica aprovado o Regimento Interno da Polícia Federal, na forma
do Anexo a esta Portaria.
Art. 2º O Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de
Confiança, nos termos do art. 6º, parágrafo único, do Decreto nº 9.150, de 4 de
setembro de 2017, é o constante do Anexo XIII à Portaria n° 820, de 29 de
setembro de 2017.
Art. 3º Fica revogada a Portaria MJ nº 490, de 25 de abril de 2016.
Art. 4° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANEXO
CAPÍTULO
I
DA NATUREZA
E DA COMPETÊNCIA
Art. 1º A Polícia Federal, órgão permanente de Estado, organizado e
mantido pela União, fundado na hierarquia e disciplina, com autonomia
orçamentária, administrativa e financeira, integrante da estrutura básica do
Ministério da Justiça e Segurança Pública, tem por finalidade exercer as
competências previstas no § 1º do art. 144 da Constituição, e demais
dispositivos legais e regulamentares pertinentes.
CAPÍTULO
II
DA
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Art. 2° A Polícia Federal tem a seguinte estrutura, composta por
unidades centrais e descentralizadas:
I - Divisão de Análise Administrativa - DAAD;
II - Divisão de Assuntos Parlamentares - DASPAR;
III - Coordenação de Assessoramento Técnico - CAT;
IV - Coordenação de Gestão Estratégica - CGE; V - Gabinete - GAB:
a) Setor de Acompanhamento de Processos - SEAPRO; e
b) Divisão de Comunicação Social - DCS;
VI -. Diretoria-Executiva - DIREX:
a) Serviço de Apoio Administrativo - SAD;
b) Coordenação do Comando de Operações Táticas - COT:
1. Serviço de Estratégias Táticas - SET;
2. Serviço de Operações Táticas - SOT; e
3. Serviço de Polícia Marítima Ostensiva e Operações Aquáticas - SEPOM;
c) Coordenação de Aviação Operacional - CAOP:
1. Serviço de Manutenção - SMAN;
2. Serviço de Operações Aéreas - SOAR; e
3. Serviço de Operações Aéreas Remotas e Imageamento - SOARI;
d) Coordenação de Proteção à Pessoa - CPP:
1. Divisão de Segurança de Dignitários - DSD:
1.1. Serviço de Proteção ao Depoente Especial - SPDE;
e) Coordenação-Geral de Polícia de Imigração - CGPI:
1. Setor de Análise de Dados de Inteligência Policial - SADIP;
2. Divisão de Cadastro e Registro de Estrangeiros - DICRE;
3. Divisão de Controle de Imigração e Segurança de Fronteiras - DCIM:
3.1. Serviço de Segurança Aeroportuária - SAER; e
3.2. Serviço de Segurança Portuária - SSPO;
4. Divisão de Alertas e Restrições - DIAR; e
5. Divisão de Passaportes - DPAS;
f) Coordenação-Geral de Controle de Serviços e Produtos - CGCSP:
1. Setor de Apoio Administrativo - SAD;
2. Divisão de Controle de Produtos Químicos - DCPQ:
2.1. Núcleo de Controle Operacional - NUCOP; e
2.2. Núcleo de Cadastro e Licença - NUCAL;
3. Divisão de Estudos, Legislação e Pareceres - DELP;
4. Divisão de Controle e Fiscalização de Segurança Privada - DICOF;
5. Divisão de Processos Autorizativos de Segurança Privada - DPSP; e
6. Divisão Nacional de Controle de Armas de Fogo - DARM:
6.1. Núcleo de Controle de Instrutores de Tiro, Armeiros e Psicólogos -
NARM; e
6.2. Núcleo de Gerenciamento de Sistemas e Emissão de Documentos -
NUDOC;
g) Coordenação-Geral de Cooperação Internacional - CGCI:
1. Setor de Apoio Administrativo - SAD;
2. Setor de Apoio às Missões no Exterior - SEMEX;
3. Divisão de Cooperação Policial Internacional - INTERPOL;
4. Divisão de Cooperação Jurídica Internacional - DCJ:
4.1. Núcleo de Ações de Caráter Humanitário - NACH; e
5. Divisão de Relações Internacionais - DRI;
h) Instituto Nacional de Identificação - INI:
1. Divisão de Identificação, de Informações Criminais e de Estrangeiros
- DINCRE:
1.1. Serviço de Informações Criminais - SINIC;
1.2. Serviço de Identificação de Impressões Digitais - SID; e
1.3. Serviço de Identificação Papiloscópica e de Representação Facial
Humana - SEPAP; e
2. Divisão de Documentos de Segurança - DSEG:
2.1. Serviço de Preparação e Expedição de Documentos Funcionais - SEPEX;
VII - Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado - DICOR:
a) Serviço de Gerenciamento de Projetos - SGP;
b) Divisão de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de
Armas - DPAT:
1. Serviço de Análise de Dados de Inteligência Policial - SADIP;
c) Divisão de Repressão a Crimes Financeiros - DFIN:
1. Serviço de Análise de Dados de Inteligência Policial - SADIP;
d) Coordenação-Geral de Polícia de Repressão a Drogas - CGPRE:
1. Serviço de Análise de Dados de Inteligência Policial - SADIP; e
2. Divisão de Operações de Repressão a Drogas - DIREN:
2.1. Setor de Repressão aos Desvios de Produtos Químicos - SEDQ; e
2.2. Serviço de Canil Central - SECAN;
e) Coordenação-Geral de Polícia Fazendária - CGPFAZ:
1. Serviço de Análise de Dados de Inteligência Policial - SADIP;
2. Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos - SRCC;
3. Serviço de Repressão a Desvios de Recursos Públicos - SRDP;
4. Divisão de Repressão a Crimes Fazendários - DFAZ;
5. Divisão de Repressão a Crimes Previdenciários - DPREV; e
6. Divisão de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimônio
Histórico - DMAPH;
f) Coordenação-Geral de Defesa Institucional - CGDI:
1. Divisão de Direitos Humanos - DDH:
1.1. Serviço de Repressão ao Trabalho Forçado - SETRAF;
2. Divisão de Assuntos Sociais e Políticos - DASP:
2.1. Serviço de Repressão a Crimes Contra Comunidades Indígenas - SEINC;
e
g) Coordenação-Geral de Repressão à Corrupção - CGRC;
VIII - Corregedoria-Geral de Polícia Federal - COGER:
a) Setor de Apoio Administrativo - SAD;
b) Serviço de Estudos, Legislação e Pareceres - SELP;
c) Coordenação de Assuntos Internos - COAIN: 1. Serviço de Investigação
- SINV;
d) Coordenação de Disciplina - CODIS:
1. Serviço Disciplinar - SEDIS; e
2. Serviço de Acompanhamento de Procedimentos Disciplinares - SEPD; e e)
Coordenação-Geral de Correições - CGCOR:
1. Divisão de Correições Judiciárias e Inspeções - DICOJI;
IX - Diretoria de Inteligência Policial - DIP: a) Divisão de
Contrainteligência Policial - DICINT;
b) Divisão Antiterrorismo - DAT;
c) Divisão de Doutrina e Capacitação em Inteligência - DDCI; e
d) Coordenação-Geral de Inteligência - CGI:
1. Serviço de Operações de Inteligência - SOI;
2. Serviço de Análise Estratégica - SAE; e
3. Divisão de Inteligência Policial - DINPO; X - Diretoria
Técnico-Científica - DITEC:
a) Serviço de Logística - SELOG;
b) Divisão de Pesquisa, Padrões e Dados Criminalísticos - DPCRIM;
c) Instituto Nacional de Criminalística - INC:
1. Divisão de Perícias - DPER:
1.1. Serviço de Perícias em Informática - SEPINF;
1.2. Serviço de Perícias Contábeis e Econômicas - SEPCONT:
1.3. Serviço de Perícias Documentoscópicas - SEPDOC;
1.4. Serviço de Perícias em Audiovisual e Eletrônicos - SEPAEL;
1.5. Serviço de Perícias de Engenharia e Meio Ambiente - SEPEMA; e
1.6. Serviço de Perícias de Laboratório e de Balística - SEPLAB;
XI - Diretoria de Gestão de Pessoal - DGP:
a) Serviço de Mobilização de Pessoal - SEMOB;
b) Coordenação de Recursos Humanos - CRH:
1. Divisão de Estudos, Legislação e Pareceres - DELP;
2. Divisão de Administração de Recursos Humanos - DRH:
2.1. Setor de Avaliação e Promoção - SAP;
2.2. Serviço de Aposentadorias e Pensões - SEAP;
2.3. Serviço de Cadastro - SECAD;
2.4. Serviço de Movimentação e Designação - SMD; e
2.5. Serviço de Saúde - SES;
3. Divisão de Pagamento - DPAG:
3.1. Serviço de Assistência e Benefícios - SAB;
c) Coordenação de Recrutamento e Seleção - COREC:
1. Divisão de Planejamento e Execução de Concursos - DPLAC;
d) Academia Nacional de Polícia - ANP: 1. Setor de Comunicação Social -
SCS;
2. Divisão de Administração - DAD:
2.1. Setor de Manutenção de Instalações - SEMAI; 2.2. Setor
de Recursos Humanos - SRH;
2.3. Setor de Material - SEMAT;
2.4. Setor de Transporte - SETRAN;
2.5. Serviço de Execução Orçamentária e Financeira - SEOF;
2.6. Serviço de Tecnologia da Informação - STI;
3. Coordenação Escola Superior de Polícia - CESP:
3.1. Serviço de Estudos e Doutrina - SED;
4. Coordenação de Ensino - COEN;
4.1. Serviço de Planejamento e Avaliação - SAVAL:
4.1.1. Setor de Registro Escolar - SERES;
4.2. Serviço de Apoio ao Ensino - SAE;
4.2.1. Setor de Biblioteca - SEBIB;
4.2.2. Setor de Audiovisual e Impressão - SAVI; e
4.2.3. Núcleo de Museu Criminal - MUSEU;
4.3. Divisão de Desenvolvimento Humano - DIDH;
4.3.1. Setor de Ensino Operacional - SEOP;
4.3.2. Setor de Formação Policial - SEFORM;
4.3.3. Setor de Especialização Policial - SEPOL;
4.3.4. Serviço de Psicologia - PSICO;
4.3.5. Serviço de Capacitação e Ensino a Distância - SECAED;
4.3.6. Serviço de Execução de Cursos - SEEC;
4.3.7. Serviço de Educação Física - SEF; e
4.3.8. Serviço de Armamento e Tiro - SAT;
XII - Diretoria de Administração e Logística Policial - DLOG:
a) Coordenação de Orçamento, Finanças e Contabilidade - COF:
1. Serviço de Controle de Receitas - SECONTRE;
2. Serviço de Programação Orçamentária - SEPROG;
3. Serviço de Programação Financeira - SEPROFIN;
4. Serviço de Despesa de Pessoal - SEDESP; e
5. Serviço de Contabilidade - SECONT;
b) Coordenação de Administração - COAD; 1. Setor de Apoio Administrativo
- SAD;
2. Setor de Arquivo Central - SARQ;
3. Setor de Relações Administrativas - SERA;
4. Divisão de Material - DMAT;
4.1. Setor de Almoxarifado - SEAL; e
4.2. Setor de Patrimônio - SEPAT;
5. Divisão de Serviços Gerais - DSG:
5.1. Setor de Artes Gráficas - SEGRAF;
5.2. Setor de Transportes - SETRAN; e
5.3. Setor de Administração de Instalações - SAIN;
6. Divisão de Licitações e Contratos - DICON:
6.1. Serviço de Contratos e Convênios - SECC; e
6.2. Serviço de Compras - SECOM;
7. Divisão de Execução Orçamentária e Financeira - DEOF:
7.1. Núcleo de Controle de Diárias e Passagens - NUDIP;
7.2. Setor de Análise Documental - SADOC;
7.3. Serviço de Execução Orçamentária - SEOR; e
7.4. Serviço de Execução Financeira - SEFIN;
c) Coordenação-Geral de Planejamento e Modernização - CGPLAM;
1. Divisão de Organização e Métodos - DOM;
1.1. Serviço de Padronização e Normatização - SEPAN; e
1.2. Serviço de Avaliação e Aperfeiçoamento Organizacional - SAORG;
2. Divisão de Planejamento e Controle da Logística Policial - DPC;
2.1. Serviço de Planejamento - SEPLAJ; e
2.2. Serviço de Controle da Logística Policial - SECOL;
3. Divisão de Engenharia e Arquitetura - DEA:
3.1. Serviço de Fiscalização de Obras - SEFIS;
d) Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação - CGTI:
1. Setor de Apoio Administrativo - SAD; 2. Divisão de Informática -
DINF:
2.1. Serviço de Desenvolvimento de Sistemas - SDS; e
2.2. Serviço de Suporte Técnico - SST;
3. Divisão de Telecomunicações - DITEL; e
3.1. Serviço Técnico e Operacional - STO;
XIII - Superintendência Regional de Polícia Federal no Rio de Janeiro -
SR/PF/RJ:
a) Delegacia Regional Executiva - DREX/SR/PF/RJ;
b) Delegacia Regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado -
DRCOR/SR/PF/RJ; e
c) Corregedoria-Regional - COR/SR/PF/RJ;
XIV - Superintendência Regional de Polícia Federal em São Paulo -
SR/PF/SP:
a) Delegacia Regional Executiva - DREX/SR/PF/SP;
b) Delegacia Regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado -
DRCOR/SR/PF/SP; e
c) Corregedoria-Regional - COR/SR/PF/SP;
XV - Superintendências Regionais – SR;
a) Delegacias Regionais Executivas - DREX;
b) Delegacias Regionais de Investigação e Combate ao Crime Organizado -
DRCOR;
c) Corregedorias-Regionais - COR; e
XVI - Delegacias de Polícia Federal - DPF.
Parágrafo único. São unidades centrais as constantes nos incisos I a XII
deste artigo, e descentralizadas, as constantes nos incisos XIII a XVI.
Art.3º São órgãos colegiados da
PF, de caráter deliberativo:
I - Conselho Superior de Polícia - CSP; II - Conselho de Ensino - CONEN;
III - Comissão de Ética e Disciplina - CED; e PORTARIA Nº 1.252, DE 29
DE DEZEMBRO DE 2017 - Diário Ofici...
http://www.imprensanacional.gov.br/web/guest/consulta?p_p_id=101... 5 de 24
04/01/2018 19:30 IV - Conselhos Regionais de Polícia - CRP.
Art. 4º As missões permanentes de assessoramento em assuntos de Polícia
Judiciária e de Segurança Pública junto às Missões Diplomáticas do Brasil em
Assunção, Bogotá, Buenos Aires, Caracas, Cidade do México, La Paz, Lima,
Lisboa, Londres, Madri, Montevidéu, Paramaribo, Paris, Pretória, Roma e
Washington são compostas por um Adido Policial Federal e, quando necessário em
razão de peculiaridades locais, um Adido Policial Federal Adjunto.
Parágrafo único. O Adido Policial Federal e o Adido Policial Federal
Adjunto, durante o período em que permanecerem desempenhando suas funções,
serão considerados membros da missão diplomática e permanecerão subordinados
técnica e funcionalmente à Coordenação-Geral de Cooperação
Internacional/DIREX/PF.
Art. 5º As missões transitórias da PF no exterior são desempenhadas
pelos Oficiais de Ligação.
Art. 6º O Centro de Integração e Aperfeiçoamento em Polícia Ambiental -
CIAPA, subordina-se administrativamente à Superintendência Regional de Polícia
Federal no Amazonas e vincula-se técnica e normativamente à Academia Nacional
de Polícia - ANP.
Art. 7º As Superintendências Regionais e as Delegacias de Polícia
Federal são compostas pela estrutura definida em Portaria do Diretor-Geral.
Parágrafo único. As Superintendências Regionais são subordinadas
administrativamente ao Diretor-Geral e vinculadas técnica e normativamente às
unidades centrais.
Art. 8º As Delegacias de Polícia
Federal descentralizadas terão, cada uma, no mínimo, uma função gratificada
destinada à sua chefia. Parágrafo único. As Delegacias de Polícia Federal
subordinam-se administrativamente às respectivas Superintendências Regionais e
vinculam-se técnica e normativamente às unidades centrais.
Art. 9° A PF é dirigida por Diretor-Geral; as Diretorias, os Institutos
e a Academia, por Diretor; a Corregedoria-Geral de Polícia Federal, por Corregedor-Geral;
as Coordenações-Gerais, por CoordenadorGeral; as Coordenações, por Coordenador;
as Superintendências Regionais, por Superintendente Regional; as Delegacias
Regionais Executivas, por Delegado Regional Executivo; as Delegacias Regionais
de Investigação e Combate ao Crime Organizado, por Delegado Regional de
Investigação e Combate ao Crime Organizado; as Corregedorias Regionais de
Polícia Federal, por Corregedor Regional, e o Gabinete, as Delegacias, as
Assistências, as Divisões, os Serviços, os Setores, os Núcleos e o Centro de
Integração e Aperfeiçoamento em Polícia Ambiental - CIAPA, por Chefe, cuja
função será provida na forma da legislação pertinente.
§ 1º O Diretor-Geral conta, para o desempenho de suas atribuições, com
um Assessor de Controle Interno e um Assistente Técnico.
§ 2º O Diretor-Executivo conta, para o desempenho de suas atribuições,
com um Assistente e dois Assistentes Técnicos.
§ 3º O Diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado, o
Corregedor-Geral, o Diretor de Inteligência Policial, o Diretor
Técnico-Científico, o Diretor de Gestão de Pessoal e o Diretor de Administração
e Logística Policial contam, cada um, para o desempenho de suas atribuições,
com um Assistente.
§ 4º O Chefe de Gabinete conta, para o desempenho de suas atribuições,
com um Assistente Técnico.
Art. 10. O Diretor-Geral será substituído, em suas faltas ou
impedimentos legais, pelo Diretor-Executivo.
Art. 11. Os Superintendentes Regionais serão substituídos, em suas
faltas ou impedimentos legais, pelos respectivos Delegados Regionais
Executivos.
Art. 12. Os ocupantes dos cargos em comissão, excetuados o Diretor-Geral
e os Superintendentes Regionais, serão substituídos, em suas faltas ou
impedimentos legais, por servidores indicados ou designados pelo Diretor-Geral,
na forma da legislação específica.
Art. 13. Nos casos de ausência concomitante do titular e do substituto
eventual, o Diretor-Geral designará o responsável pela unidade no período que
durar uma das ausências.
CAPÍTULO
III
DAS
COMPETÊNCIAS DAS UNIDADES
Art. 14. Ao Gabinete compete:
I - prestar apoio administrativo e técnico ao Diretor-Geral;
II - organizar a pauta dos trabalhos e das viagens do Diretor-Geral;
III - providenciar a divulgação dos atos administrativos e despachos do Diretor-Geral;
IV - preparar matéria a ser publicada no Boletim de Serviço; e
V - planejar, supervisionar, controlar e orientar as atividades de
comunicação social e de contatos com a imprensa, e, ainda, gerir campanhas
publicitárias envolvendo ações da Polícia Federal.
Art. 15. À Diretoria-Executiva compete:
I - dirigir, planejar, coordenar, controlar e avaliar as atividades de:
a) polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras, segurança privada,
controle de produtos químicos, controle de armas, registro de estrangeiros,
controle migratório e outras de polícia administrativa;
b) apoio operacional às atividades finalísticas;
c) segurança institucional, de grandes eventos, de dignitário e de
depoente especial;
d) segurança de Chefe de Missão Diplomática acreditado junto ao Governo
brasileiro e de outros dignitários estrangeiros em visita ao País, por
solicitação do Ministério das Relações Exteriores, com autorização do Ministro
de Estado da Justiça e Segurança Pública;
e) identificação humana civil e criminal; e
f) emissão de documentos de viagem;
II - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas e o estabelecimento
de parcerias com outras instituições, na sua área de competência; e
III - executar os serviços da Secretaria-Executiva da Comissão Nacional
de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis - CONPORTOS.
Art. 16. À Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado
compete:
I - dirigir, planejar, coordenar, controlar e avaliar a atividade de
investigação criminal relativa a infrações penais de atribuição da Polícia
Federal; e
II - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas e o estabelecimento
de parcerias com outras instituições, na sua área de competência.
Art. 17. À Corregedoria-Geral de Polícia Federal compete:
I - dirigir, planejar, coordenar, controlar e avaliar as atividades
correicional e disciplinar;
II - orientar a interpretação e o cumprimento da legislação pertinente
às atividades de polícia judiciária e disciplinar;
III - apurar as infrações cometidas por servidores da PF; e
IV - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas e o estabelecimento
de parcerias com outras instituições, na sua área de competência.
Art. 18. À Diretoria de Inteligência Policial compete:
I - dirigir, planejar, coordenar, controlar, avaliar e orientar as
atividades de inteligência;
II - planejar e executar operações de contrainteligência, antiterrorismo
e outras determinadas pelo Diretor-Geral; e
III - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas e o estabelecimento
de parcerias com outras instituições, na sua área de competência.
Art. 19. À Diretoria Técnico-Científica compete:
I - dirigir, planejar, coordenar, orientar, executar, controlar e
avaliar as atividades de perícia criminal e as relacionadas com bancos de perfis
genéticos;
II - realizar atividades de pesquisa, desenvolvimento e difusão de
conhecimento de interesse para a área de criminalística; e
III - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas e o estabelecimento
de parcerias com outras instituições, na sua área de competência.
Art. 20. À Diretoria de Gestão de Pessoal compete:
I - dirigir, planejar, coordenar, orientar, executar, controlar e
avaliar as atividades de:
a) seleção, formação e capacitação de servidores;
b) pesquisa e difusão de estudos científicos relativos à segurança
pública; e
c) gestão de pessoal;
II - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas e o estabelecimento
de parcerias com outras instituições, na sua área de competência.
Art. 21. À Diretoria de Administração e Logística Policial compete:
I - dirigir, planejar, coordenar, orientar, executar, controlar e
avaliar as atividades de:
a) orçamento e finanças;
b) modernização da infraestrutura, tecnologia da informação e
comunicação, e logística policial; e
c) gestão administrativa de bens e serviços;
II - gerir as atividades de pesquisa, de desenvolvimento e de inovação
no âmbito de atuação da Polícia Federal; e
III - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas e o estabelecimento
de parcerias com outras instituições, na sua área de competência.
Art. 22. Aos Institutos compete:
I - planejar, supervisionar, coordenar, orientar, avaliar e promover a
execução das atividades correlatas à sua área de atuação;
II - propor políticas e diretrizes correlatas aos assuntos de sua área
de atuação, com vistas a coordenar esforços, racionalizar o emprego de meios e
padronizar procedimentos; e
III - dispor de estudos e de dados acerca das ações desenvolvidas sob
sua supervisão e consolidar relatórios com indicadores, com vistas ao aperfeiçoamento
de seus padrões gerenciais e à otimização do processo decisório da
Administração.
Art. 23. À Academia Nacional de Polícia compete:
I - planejar, supervisionar, coordenar, orientar, avaliar e promover a
execução das atividades de:
a) formação e capacitação de servidores; e
b) pesquisa e difusão de estudos científicos relativos à segurança
pública;
II - promover a manutenção e a melhoria contínua da Gestão do
Conhecimento da Polícia Federal; e
III - propor ao respectivo Diretor a aprovação de normas e o
estabelecimento de parcerias com outras instituições, na sua área de
competência.
Art. 24. Às Coordenações-Gerais e Coordenações compete:
I - planejar, coordenar, controlar, orientar e avaliar, em nível central
e descentralizado, a execução das atividades, ações e operações correlatas à
sua área de atuação;
II - propor políticas e diretrizes correlatas aos assuntos de sua área
de atuação, com vistas a coordenar esforços, racionalizar o emprego de meios e
padronizar procedimentos;
III - promover estudos sobre a eficiência e eficácia das ações da
Polícia Federal referentes à sua área de atuação, a fim de aperfeiçoar o
desempenho de suas unidades;
IV - organizar, atualizar e difundir a legislação e jurisprudência
referentes às matérias específicas de suas áreas de atuação;
V - promover o intercâmbio de informações junto a outras unidades,
centrais e descentralizadas, e a outros órgãos congêneres sobre assuntos de sua
competência; e
VI - dispor de estudos e de dados acerca das ações desenvolvidas sob sua
supervisão e consolidar relatórios com indicadores, com vistas ao
aperfeiçoamento de seus padrões gerenciais e à otimização do processo decisório
da Administração.
Art. 25. Às Divisões e aos Serviços compete:
I - planejar, coordenar, orientar e controlar, em nível central e
descentralizado, a execução das atividades, ações e operações correlatas à sua
área de atuação;
II - apoiar e acompanhar o desenvolvimento das operações policiais
integradas com outras unidades centrais e descentralizadas, ou junto a outros
órgãos governamentais, a fim de controlar a alocação e o uso dos recursos
necessários;
III - propor normas e diretrizes específicas, correlatas à sua área de
atuação, tendo em vista a padronização de procedimentos e a otimização do
desempenho das unidades sob sua supervisão, em nível central e descentralizado;
IV - organizar, atualizar e divulgar a legislação e a jurisprudência
correlatas às matérias de sua competência, com vistas à uniformização na
classificação de delitos, quando for o caso;
V - realizar, junto às Diretorias, Coordenações-Gerais e Coordenações,
estudos de viabilidade para elaboração de convênios e instrumentos correlatos,
tendo em vista a operacionalização de ações policiais e administrativas; e
VI - elaborar estudos e dispor de dados acerca das ações em sua área de
atuação, e consolidar relatórios de avaliação e desempenho das atividades, com
vistas à definição de padrões de eficiência e eficácia, a fim de subsidiar
decisões superiores.
Art. 26. Às Superintendências Regionais, na sua área de atuação,
compete:
I - planejar, dirigir, supervisionar, coordenar, orientar, fiscalizar e
avaliar a execução das atividades, ações e operações correlatas à atuação da
Polícia Federal;
II - administrar as unidades sob sua subordinação, em consonância com as
normas legais vigentes e com as diretrizes emanadas das unidades centrais;
III - propor diretrizes específicas de prevenção e repressão aos crimes
de atribuição da Polícia Federal, a fim de subsidiar o planejamento operacional
das unidades centrais;
IV - executar operações policiais integradas com as unidades centrais,
relacionadas à repressão uniforme dos crimes de atribuição da Polícia Federal;
V - apoiar as unidades centrais nas inspeções às suas unidades, dispondo
dos meios e das informações necessárias;
VI - promover estudos e dispor de dados acerca das ações empreendidas, e
consolidar relatórios de avaliação de suas atividades, com vistas a subsidiar o
processo de gestão das unidades centrais;
VII - adotar ações de controle e zelar pelo uso e manutenção adequada
dos bens imóveis, equipamentos, viaturas, armamentos e outros materiais sob sua
guarda;
VIII - fiscalizar as obras e serviços de engenharia sob sua
responsabilidade, bem como manter registro atualizado dos documentos, plantas
prediais, obras e serviços em andamento; e
IX - coordenar, em âmbito regional, as atividades relativas à segurança
de grandes eventos.
Art. 27. Às Delegacias Regionais Executivas compete:
I - planejar, coordenar, controlar, avaliar e executar as atividades de
polícia administrativa e as operações relacionadas à sua área de atuação;
II - acompanhar, controlar e executar as atividades de segurança física
das instalações da Superintendência e o serviço de plantão;
III - consolidar e encaminhar ao Superintendente Regional sua proposta
para a elaboração do plano e dos relatórios de metas anuais e de atividades da
unidade; e
IV - promover o controle estatístico dos dados e a consolidação das
informações referentes às suas atividades.
Art. 28. Às Delegacias Regionais de Investigação e Combate ao Crime
Organizado compete:
I - planejar, coordenar, controlar, avaliar e executar, no âmbito de sua
circunscrição, as atividades de investigação criminal e as operações policiais
relacionadas à sua área de atuação;
II - distribuir expedientes com vistas à instauração de inquérito
policial;
III - controlar e fiscalizar o andamento dos inquéritos policiais;
IV - consolidar e encaminhar ao Superintendente Regional sua proposta
para a elaboração do Relatório Anual de Atividades e do Plano de Metas Anual da
Superintendência; e
V - promover o controle estatístico dos dados e a consolidação das
informações referentes às suas atividades.
Art. 29. Às Corregedorias Regionais, na sua área de atuação, compete:
I - planejar, dirigir, supervisionar, fiscalizar e avaliar a execução de
normas orientadoras das atividades de polícia judiciária e disciplinar;
II - orientar as unidades descentralizadas a ela subordinadas na
interpretação e no cumprimento da legislação pertinente às atividades de
polícia judiciária e disciplinar;
III - dirigir, planejar, coordenar e executar os planos de correições
periódicas e correições extraordinárias; e
IV - prestar informações de sua área de atuação ao Superintendente Regional
e ao Corregedor-Geral de Polícia Federal.
Art. 30. Às Delegacias, Setores, Núcleos e CIAPA, compete:
I - planejar, coordenar, controlar e executar as atividades, ações e
operações correlatas à sua área de atuação;
II - cumprir e fiscalizar o cumprimento das normas e diretrizes
específicas emanadas das unidades centrais na execução das atividades
correspondentes a sua área de atuação; e
III - dispor de dados acerca do desempenho de suas ações específicas e
consolidar relatórios de tais atividades, a fim de subsidiar os níveis
hierárquicos superiores.
CAPÍTULO
IV
DOS
ÓRGÃOS COLEGIADOS
Art. 31. O Conselho Superior de Polícia, presidido pelo Diretor-Geral, é
entidade de deliberação coletiva destinado a orientar as atividades policiais e
administrativas em geral e a opinar nos assuntos de relevância institucional,
tendo como membros o Diretor-Executivo, o Diretor de Investigação e Combate ao
Crime Organizado, o Corregedor-Geral, o Diretor de Inteligência Policial, o
Diretor Técnico-Científico, o Diretor de Gestão de Pessoal, o Diretor de
Administração e Logística Policial e os Superintendentes Regionais.
§ 1º O Conselho reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semestre e,
extraordinariamente, a qualquer tempo, por convocação do seu Presidente.
§ 2º As reuniões do Conselho Superior de Polícia somente ocorrerão com a
presença de, no mínimo:
I - seis Diretores ou cinco Diretores e o Corregedor-Geral; e
II - cinco Superintendentes Regionais, que poderão ser escolhidos, a
critério do Diretor-Geral, em sistema de rodízio.
§ 3º O Chefe de Gabinete será o Secretário do Conselho.
Art. 32. O Conselho de Ensino, presidido pelo Diretor de Gestão de
Pessoal, é ente colegiado de caráter consultivo, destinado a apreciar e
orientar a Diretoria de Gestão de Pessoal e a Academia Nacional de Polícia, e
opinar nos assuntos relativos às atividades de ensino desenvolvidas no âmbito
da Polícia Federal, tendo como membros o Corregedor-Geral, o Diretor de
Inteligência Policial, o Diretor da Academia Nacional de Polícia, o Coordenador
de Ensino, o Coordenador de Recrutamento e Seleção, e um professor ou servidor
da ANP indicado pelo Diretor de Gestão de Pessoal.
§ 1º O Conselho reunir-se-á a qualquer tempo, por convocação do seu
Presidente.
§ 2º O Coordenador de Ensino será o Secretário do Conselho.
Art. 33. A Comissão de Ética e Disciplina destina-se a apreciar e opinar
nos assuntos de ética e disciplina de relevância e repercussão, envolvendo
dirigentes e integrantes das carreiras da Polícia Federal, tendo como membros
titulares o Corregedor-Geral, o Diretor de Gestão de Pessoal e o Diretor de
Inteligência Policial, presidida pelo primeiro e tendo como suplentes o
Diretor-Executivo, o Diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado e o
Diretor Técnico-Científico, respectivamente.
§1º A Comissão reunir-se-á, a qualquer tempo, por convocação do seu
Presidente.
§2º O Chefe de Gabinete será o Secretário da Comissão.
Art. 34. Os Conselhos Regionais de Polícia, presididos pelos respectivos
Superintendentes Regionais, são entidades consultivas destinadas a orientar as
atividades policiais e administrativas em geral, no âmbito de cada
Superintendência Regional, e a opinar nos assuntos de relevância institucional,
tendo como membros o Delegado Regional Executivo, o Delegado Regional de
Investigação e Combate ao Crime Organizado, o Corregedor Regional, o Chefe da
Unidade de Inteligência Policial, o Chefe do Setor Técnico-Científico, o Chefe
do Setor de Recursos Humanos, o Chefe do Setor de Administração e Logística
Policial e até três Chefes de Delegacias Descentralizadas.
§ 1º Os Chefes das Delegacias serão escolhidos, a critério do Superintendente
Regional, em sistema de rodízio.
§ 2º O Conselho reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semestre, pelo
menos com uma semana de antecedência em relação à reunião do Conselho Superior
de Polícia e, extraordinariamente, a qualquer tempo, por convocação do seu
Presidente.
§ 3º O chefe ou responsável pela comunicação social será o Secretário do
Conselho Regional de Polícia.
CAPÍTULO
V
DAS
ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES
Art. 35. Ao Diretor-Geral incumbe:
I - promover a execução das atividades, ações e operações, no âmbito da
Polícia Federal, a fim de estabelecer os objetivos, políticas, metas
prioritárias e suas diretrizes;
II - promover a execução das diretrizes de segurança pública
estabelecidas pelo Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública;
III - prestar informações ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança
Pública para o aprimoramento e a implementação da Política Nacional de
Segurança Pública;
IV - expedir os atos administrativos necessários à consecução dos
objetivos finalísticos e das metas da Polícia Federal;
V - expedir atos normativos internos, para o cumprimento das leis,
decretos e regulamentos com efeitos na esfera de atuação da Polícia Federal,
bem como para a organização das atividades e procedimentos do órgão;
VI - firmar contratos, convênios e outros atos negociais congêneres com
entidades de direito público e privado;
VII - gerir os recursos orçamentários e financeiros consignados à
Polícia Federal;
VIII - praticar os atos legalmente definidos como Ordenador de Despesas;
IX - aprovar planos e programas anuais, plurianuais e especiais;
X - indicar nomes para o provimento de cargos em comissão e propor a
exoneração de seus ocupantes, além de seus substitutos eventuais;
XI - dar posse aos titulares dos cargos em comissão de Diretores e
Superintendentes Regionais;
XII - referendar os nomes dos servidores indicados para chefiar as
unidades de inteligência;
XIII - aprovar a indicação de servidores para cursos de especialização,
aperfeiçoamento e treinamento no exterior e para cursos de pós-graduação lato
sensu e stricto sensu previstos no Programa de Capacitação;
XIV - instalar, ativar, transferir, desativar, extinguir, transformar e
renomear unidades centrais e descentralizadas, desde que não implique em
alteração da estrutura do órgão prevista no Decreto de Estrutura Regimental do
MJ;
XV - indicar ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública os
policiais federais para as funções de Adido Policial Federal, Adido Policial
Federal Adjunto e Oficial de Ligação;
XVI - participar, pessoalmente ou por intermédio de representantes, de
encontros, congressos, reuniões e fóruns de debates internacionais sobre temas
de interesse da Polícia Federal;
XVII - avocar, para decisão ou revisão, assuntos de natureza policial ou
administrativa, sem prejuízo das atribuições previstas aos demais dirigentes;
XVIII - apresentar ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública
o relatório anual de atividades da Polícia Federal, o plano estratégico, os
planos de ação e a proposta orçamentária anual;
XIX - regulamentar e promover a remoção de servidores que resulte em
ônus para a Administração;
XX - determinar a instauração de procedimentos administrativos
disciplinares em âmbito nacional;
XXI - decidir os processos administrativos disciplinares instaurados nas
Superintendências Regionais ou Corregedoria-Geral quando a pena for de
suspensão superior a trinta e não exceda a sessenta dias, sem prejuízo da
aplicação de penalidades inferiores em casos de avocação ou da reforma de
decisões na instância recursal;
XXII - decidir os processos administrativos disciplinares que tenha
instaurado, quando a pena for de advertência, repreensão ou suspensão de até
sessenta dias;
XXIII - propor ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública a
aplicação de penas superiores às previstas nos incisos XXI e XXII;
XXIV - decidir os recursos interpostos contra o indeferimento de
requerimento de abertura de inquérito policial e acerca de arquivamento de
representações referentes à ocorrência de infrações disciplinares;
XXV - supervisionar a troca de informações com entidades ou organizações
congêneres, em níveis nacional e internacional, que mantenham acordos,
convênios e tratados na área policial;
XXVI - presidir e regulamentar o funcionamento do Conselho Superior de
Polícia;
XXVII - definir em instrução normativa as competências específicas das
unidades centrais e descentralizadas e as incumbências de seus titulares;
XXVIII - ativar ou desativar postos, em caráter provisório ou
permanente, a fim de atender a situações emergenciais de segurança pública no
combate a ilícitos de competência da Polícia Federal;
XXIX - estabelecer em portaria as circunscrições das Superintendências
Regionais;
XXX - promover a gestão estratégica da Polícia Federal;
XXXI - estabelecer diretrizes para o gerenciamento de riscos de ações,
projetos e iniciativas da Polícia Federal; e
XXXII - promover a representação da Polícia Federal junto ao Congresso
Nacional e ao Poder Legislativo dos Estados, Distrito Federal e Municípios nos
assuntos de seu interesse.
Art. 36. Ao Chefe de Gabinete incumbe:
I - proceder, de ordem, ao encaminhamento da pauta de assuntos a serem
submetidos à decisão do Diretor-Geral;
II - analisar e providenciar a publicação, em Boletim de Serviço, de
matéria que lhe for encaminhada; III - examinar, instruir e despachar
documentos oficiais;
IV - receber, analisar e processar solicitações de audiências;
V - coordenar a programação de viagens do Diretor-Geral, provendo os
meios para sua execução;
VI - indicar servidores ao Diretor-Geral para o provimento de cargos de
direção, assessoramento superior e de funções gratificadas, no âmbito do
Gabinete, bem como propor sua exoneração e dispensa; e
VII - secretariar as reuniões do Conselho Superior de Polícia e da
Comissão de Ética e Disciplina.
Art. 37. Ao Diretor-Executivo incumbe:
I - substituir o Diretor-Geral em suas faltas ou impedimentos legais;
II - promover a execução das atividades, ações e operações correlatas à
área sob sua responsabilidade;
III - prestar apoio técnico ao Diretor-Geral, no âmbito de suas
atribuições;
IV - supervisionar as atividades das unidades descentralizadas, no
âmbito de sua área de atuação;
V - propor diretrizes específicas referentes ao registro, controle e
fiscalização de armas de fogo, explosivos, acessórios e munições, no âmbito da
Polícia Federal;
VI - propor diretrizes específicas referentes ao registro, controle e
fiscalização de produtos químicos de uso controlado, no âmbito da Polícia
Federal;
VII - aprovar planos de operações conjuntas com outras unidades,
centrais ou descentralizadas, ou com outros órgãos governamentais, com a
participação de pessoal lotado em suas unidades, a fim de promover a integração
de missões policiais;
VIII - planejar, definir, coordenar, implementar, acompanhar e avaliar,
no âmbito da Polícia Federal, as ações de segurança para grandes eventos;
IX - aprovar planos, programas e projetos específicos de sua área de
atuação;
X - expedir portarias, ordens e instruções de serviço, e aprovar manuais
de procedimentos em matérias correlatas à área sob sua responsabilidade;
XI - prestar informações sobre matérias de sua atribuição, em
atendimento a solicitações de órgãos externos;
XII - encaminhar ao Diretor-Geral relatórios de metas, de acompanhamento
e de avaliação do desempenho de suas atividades;
XIII - supervisionar e orientar o funcionamento do serviço de segurança
física das instalações do Edifício Sede e da recepção de visitantes;
XIV - autorizar o credenciamento de empresas de transporte
internacional;
XV - conceder licenças de funcionamento para empresas de segurança
privada e de transporte de valores, e autorizar a aquisição de armas e munições
por tais empresas;
XVI - decidir os processos punitivos quanto às infrações às normas que
regulamentam a atividade de segurança privada;
XVII - promover o intercâmbio de informações com entidades e
organizações congêneres, em nível nacional e internacional, que mantenham
acordos, convênios e tratados na área de polícia administrativa;
XVIII - indicar servidores ao Diretor-Geral para o provimento de cargos
de direção, assessoramento superior e de funções gratificadas, no âmbito da
Diretoria, bem como propor sua exoneração e dispensa;
XIX - promover o controle estatístico das ações de sua competência,
consolidando indicadores para subsidiar as decisões da administração da Polícia
Federal;
XX - aprovar normas orientadoras das ações de identificação humana civil
e criminal;
XXI - coordenar e promover pesquisas, e difundir estudos técnico-científicos
e suas aplicações, na área de identificação humana;
XXII - promover a cooperação internacional e a representação da Polícia
Federal no exterior;
XXIII - fiscalizar a conformidade dos processos e procedimentos
relativos à sua área de atuação às normas externas e internas;
XXIV - gerenciar os riscos de ações, projetos e iniciativas sob sua responsabilidade,
de acordo com as diretrizes institucionais da gestão de riscos; e
XXV - implementar a gestão estratégica da Polícia Federal relativamente
à sua área de atuação.
Art. 38. Ao Diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado
incumbe:
I - promover a execução das atividades, ações e operações correlatas à
área sob sua responsabilidade; II - aprovar normas orientadoras das ações de
persecução penal aos crimes de atribuição da Polícia Federal;
III - prestar apoio técnico ao Diretor-Geral, no âmbito de suas
atribuições;
IV - supervisionar as atividades das unidades descentralizadas, no
âmbito de sua área de atuação;
V - aprovar planos de operações conjuntas com outras unidades, centrais
ou descentralizadas, ou com outros órgãos governamentais, com a participação de
pessoal lotado em suas unidades, promovendo a integração de missões policiais
especiais;
VI - aprovar planos, programas e projetos específicos de sua área de
atuação;
VII - expedir portarias, ordens e instruções de serviço, e aprovar manuais
de procedimentos em matérias correlatas à área sob sua responsabilidade;
VIII - prestar informações sobre matérias de sua atribuição, em
atendimento a solicitações de órgãos externos;
IX - encaminhar ao Diretor-Geral relatórios de metas, de acompanhamento
e de avaliação do desempenho de suas atividades;
X - promover o controle estatístico das ações e incidências criminais de
sua competência e consolidar indicadores para subsidiar as decisões da
administração da Polícia Federal;
XI - promover o intercâmbio de informações com entidades e organizações
congêneres, em nível nacional e internacional, que mantenham acordos, convênios
e tratados na área de polícia judiciária; XII - indicar servidores ao
Diretor-Geral para o provimento de cargos de direção, assessoramento superior e
de funções gratificadas, no âmbito da Diretoria, bem como propor sua exoneração
e dispensa;
XIII - fiscalizar a conformidade dos processos e procedimentos relativos
à sua área de atuação às normas externas e internas;
XIV - gerenciar os riscos de ações, projetos e iniciativas sob sua
responsabilidade, de acordo com as diretrizes institucionais da gestão de
riscos; e
XV - implementar a gestão estratégica da Polícia Federal relativamente à
sua área de atuação.
Art. 39. Ao Corregedor-Geral incumbe:
I - promover a execução das atividades, ações e operações correlatas à
área sob sua responsabilidade; II - aprovar normas orientadoras do controle e
do exercício das atividades de polícia judiciária e das atividades
disciplinares, inclusive as de natureza preventiva;
III - prestar apoio técnico ao Diretor-Geral, no âmbito de suas
atribuições;
IV - supervisionar as atividades das unidades descentralizadas, no
âmbito de sua área de atuação;
V - determinar, de ofício, a realização de correições extraordinárias
nas unidades descentralizadas;
VI - aprovar os planos de correições extraordinárias propostos pelo
Coordenador-Geral de Correições;
VII - aprovar planos, programas e projetos específicos de sua área de
atuação;
VIII - expedir portarias, orientações normativas, ordens e instruções de
serviço;
IX - aprovar manuais de procedimentos em matérias correlatas à área sob
sua responsabilidade;
X - prestar informações sobre matérias de sua atribuição, em atendimento
a solicitações de órgãos externos;
XI - indicar servidores ao Diretor-Geral para o provimento de cargos de
direção, assessoramento superior e de funções gratificadas, no âmbito da
Corregedoria-Geral, bem como propor sua exoneração e dispensa;
XII - manifestar-se sobre os nomes dos servidores indicados para os
cargos de CorregedoresRegionais; XIII - designar, nas unidades centrais, os
membros integrantes das Comissões de Disciplina;
XIV - decidir os conflitos de atribuição ou de entendimento no tocante
às atividades de polícia judiciária e disciplinar, inclusive sobre dúvidas na
atribuição da Polícia Federal quanto à apuração de ilícitos penais, à adoção de
princípios doutrinários e à interpretação da legislação e normas internas
aplicáveis aos casos concretos;
XV - receber representações sobre ocorrência de infrações penais e
disciplinares;
XVI - instaurar, arquivar e determinar outras providências relativas à
apuração de notícia ou de representação em razão de supostas infrações
praticadas por servidores nas dependências das unidades centrais e por
servidores lotados nas unidades centrais na circunscrição da Superintendência
Regional de Polícia Federal no Distrito Federal;
XVII - instaurar, arquivar e determinar outras providências relativas à
apuração de notícia ou de representação em razão de supostas infrações
praticadas por servidores da Polícia Federal no exterior, bem como aquelas
praticadas durante o cumprimento de missão de natureza permanente ou temporária
fora do território nacional;
XVIII - submeter à decisão do Diretor-Geral os recursos interpostos
contra o indeferimento de requerimento de abertura de inquérito policial e
contra a decisão de arquivamento de representações referentes à ocorrência de
infrações disciplinares;
XIX - propor ao Diretor-Geral as penalidades cuja aplicação está
prevista no âmbito de sua atribuição e as que devam ser decididas em instância
superior;
XX - decidir os procedimentos administrativos disciplinares que tenha
instaurado, quando a pena for de advertência, repreensão ou suspensão de até 30
(trinta) dias, ou os processos de cunho acusatório, nos quais tenham sido
apuradas faltas de servidores que na época da decisão, pelo menos um deles,
esteja lotado em superintendência diversa daquela onde foi instaurado o
processo;
XXI - articular-se com as autoridades do Poder Judiciário e do
Ministério Público para tratar de assuntos vinculados ao exercício das
atividades de polícia judiciária;
XXII - aprovar pareceres normativos em sua área de competência;
XXIII - encaminhar ao Diretor-Geral relatórios de metas, de
acompanhamento e de avaliação do desempenho de suas atividades;
XXIV - promover o controle estatístico das ações de sua competência e
consolidar indicadores para subsidiar as decisões da administração da Polícia
Federal;
XXV - fiscalizar a conformidade dos processos e procedimentos relativos
à sua área de atuação às normas externas e internas;
XXVI - gerenciar os riscos de ações, projetos e iniciativas sob sua
responsabilidade, de acordo com as diretrizes institucionais da gestão de
riscos; e
XXVII - implementar a gestão estratégica da Polícia Federal
relativamente à sua área de atuação.
Art. 40. Ao Diretor de Inteligência Policial incumbe:
I - promover a execução das atividades, ações e operações correlatas à
área sob sua responsabilidade; II - promover, em conjunto com a Academia
Nacional de Polícia, a aplicação, difusão e capacitação de servidores na
doutrina de inteligência policial;
III - aprovar normas orientadoras das ações de inteligência e
contrainteligência policial e antiterrorismo;
IV - conceder, revalidar e cancelar a credencial de segurança, após parecer
da DICINT/DIP;
V - prestar apoio técnico ao Diretor-Geral, no âmbito de suas
atribuições;
VI - supervisionar as atividades das unidades de inteligência
descentralizadas;
VII - propor ao Diretor-Geral a expedição de normas que versem sobre a
classificação, desclassificação e destruição de documentos sigilosos no âmbito
da Polícia Federal;
VIII - aprovar planos de operações de inteligência conjuntas com outras
unidades, centrais ou descentralizadas, ou com outros órgãos governamentais,
com a participação de pessoal lotado em suas unidades, promovendo a integração
de missões policiais especiais;
IX - aprovar planos, programas e projetos específicos de sua área de
atuação;
X - expedir portarias, ordens e instruções de serviço, e aprovar manuais
de procedimentos em matérias correlatas à área sob sua responsabilidade;
XI - indicar servidores ao Diretor-Geral para o provimento de cargos de
direção, assessoramento superior e de funções gratificadas, no âmbito da
Diretoria, bem como propor sua exoneração e dispensa;
XII - manifestar-se sobre os nomes dos servidores indicados para os
cargos de chefias das unidades de inteligência;
XIII - prestar informações sobre matérias de sua atribuição, em
atendimento a solicitações de órgãos externos;
XIV - encaminhar ao Diretor-Geral relatórios de inteligência policial,
de metas, de acompanhamento e de avaliação do desempenho de suas atividades;
XV - manifestar-se sobre as demandas de suprimento de fundos de caráter
sigiloso, referentes às ações de inteligência e contrainteligência policial, em
nível central e descentralizado, analisando-as quanto à necessidade e
prioridade;
XVI - produzir conhecimentos de inteligência a fim de subsidiar o
processo decisório da administração da Polícia Federal;
XVII - representar a PF no conselho consultivo do Sistema Brasileiro de
Inteligência - SISBIN;
XVIII - promover o controle estatístico das ações de inteligência e
consolidar indicadores para subsidiar as decisões da administração da PF;
XIX - executar operações de inteligência policial, investigações
criminais, por determinação expressa do Diretor-Geral ou em caso de ações de
contrainteligência;
XX - fiscalizar a conformidade dos processos e procedimentos relativos à
sua área de atuação às normas externas e internas;
XXI - gerenciar os riscos de ações, projetos e iniciativas sob sua
responsabilidade, de acordo com as diretrizes institucionais da gestão de
riscos; e
XXII - implementar a gestão estratégica da PF relativamente à sua área
de atuação.
Art. 41. Ao Diretor Técnico-Científico incumbe:
I - promover a execução das atividades, ações e operações correlatas a
área sob sua responsabilidade; II - aprovar normas orientadoras das ações de
perícia criminal, inclusive as relacionadas a bancos de perfis genéticos;
III - prestar apoio técnico ao Diretor-Geral, no âmbito de suas
atribuições;
IV - supervisionar as atividades das unidades técnico-científicas
descentralizadas;
V - aprovar planos, programas e projetos específicos de sua área de
atuação;
VI - expedir portarias, ordens e instruções de serviço, e aprovar
manuais de procedimentos em matérias correlatas à área sob sua
responsabilidade;
VII - indicar servidores ao Diretor-Geral para o provimento de cargos de
direção, assessoramento superior e de funções gratificadas, no âmbito da
Diretoria, bem como propor sua exoneração e dispensa;
VIII - prestar informações sobre matérias de sua atribuição, em
atendimento a solicitações de órgãos externos;
IX - promover o intercâmbio de informações, propor a celebração e manter
convênios e instrumentos correlatos com órgãos de segurança pública dos Estados
e do Distrito Federal e outras entidades e organizações congêneres, em nível
nacional e internacional;
X - coordenar e promover pesquisas, e difundir estudos
técnico-científicos e suas aplicações, no âmbito de sua área de atuação;
XI - encaminhar ao Diretor-Geral relatórios de metas, de acompanhamento
e de avaliação do desempenho de suas atividades;
XII - promover o controle estatístico das ações de sua competência e
consolidar indicadores para subsidiar decisões da administração da Polícia
Federal;
XIII - fiscalizar a conformidade dos processos e procedimentos relativos
à sua área de atuação às normas externas e internas;
XIV - gerenciar os riscos de ações, projetos e iniciativas sob sua
responsabilidade, de acordo com as diretrizes institucionais da gestão de
riscos; e
XV - implementar a gestão estratégica da Polícia Federal relativamente à
sua área de atuação.
Art. 42. Ao Diretor de Gestão de Pessoal incumbe:
I - promover a execução das atividades, ações e operações correlatas à
área sob sua responsabilidade;
II - aprovar normas orientadoras das ações de administração de pessoal,
organização de concursos, promoção de cursos de formação, treinamento e
capacitação profissional;
III - promover a mobilização temporária de efetivo para suprir demandas
de caráter policial ou administrativo;
IV - prestar apoio técnico ao Diretor-Geral, no âmbito de suas
atribuições;
V - supervisionar as atividades das unidades descentralizadas, no âmbito
de sua área de atuação;
VI - designar e dispensar os ocupantes de Funções Gratificadas - FG, e
seus substitutos eventuais, observada a necessidade de referendo do
Diretor-Geral no caso das unidades de inteligência;
VII - aprovar pareceres normativos, em sua área de competência,
encaminhando-os para publicação em Boletim de Serviço;
VIII - autorizar a remoção de servidores, que não resulte em ônus para a
Administração;
IX - aprovar planos, programas e projetos específicos de sua área de
atuação;
X - autorizar a progressão funcional de servidores;
XI - promover a lotação de servidores;
XII - exonerar os servidores da Polícia Federal ocupantes de cargos
efetivos;
XIII - aprovar planos de ensino, programas de concursos, cursos e
estágios, planos de trabalho, projetos básicos, termos de referência e outras
atividades específicas de sua área de atuação;
XIV - expedir editais, portarias, ordens e instruções de serviço, e
aprovar manuais de procedimentos em matérias correlatas à área sob sua responsabilidade;
XV - indicar servidores ao Diretor-Geral para o provimento de cargos de
direção, assessoramento superior e de funções gratificadas, no âmbito da
Diretoria, bem como propor sua exoneração e dispensa;
XVI - dar posse aos servidores ocupantes de cargos efetivos, de funções
gratificadas e de cargos de direção e assessoramento superior, até o nível de
Coordenador-Geral, nas unidades centrais;
XVII - expedir atos administrativos relativos ao provimento e vacância
dos cargos efetivos da Carreira Policial Federal e do Plano Especial de Cargos
da PF;
XVIII - autorizar interrupção e acumulação de férias no âmbito das
unidades centrais, de acordo com norma específica;
XIX - conceder e rever aposentadorias e pensões;
XX - coordenar e promover estudos de quantitativos ideais do efetivo e
propor a lotação inicial e a distribuição de servidores, em articulação com a
Direção-Geral e demais Diretorias;
XXI - homologar as inscrições, as etapas e o resultado final do concurso
público e dos cursos de formação profissional realizados pela Academia Nacional
de Polícia;
XXII - presidir e regulamentar o funcionamento do Conselho de Ensino;
XXIII - promover o intercâmbio de informações com entidades e
organizações congêneres, em nível nacional e internacional, que mantenham
convênios e instrumentos correlatos na área de organização de concursos,
formação e capacitação profissional policial;
XXIV - prestar informações sobre matérias de sua atribuição, em
atendimento a solicitações de órgãos externos;
XXV - acompanhar, orientar e fiscalizar o cumprimento e a aplicação das
normas emanadas da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do
Planejamento, Desenvolvimento e Gestão;
XXVI - encaminhar ao Diretor-Geral relatórios de metas, de
acompanhamento e avaliação do desempenho de suas atividades;
XXVII - promover o controle estatístico das ações de sua competência e
consolidar indicadores para subsidiar as decisões da administração da Polícia
Federal;
XXVIII - fiscalizar a conformidade dos processos e procedimentos
relativos à sua área de atuação às normas externas e internas;
XXIX - gerenciar os riscos de ações, projetos e iniciativas sob sua
responsabilidade, de acordo com as diretrizes institucionais da gestão de
riscos; e
XXX - implementar a gestão estratégica da PF relativamente à sua área de
atuação.
Art. 43. Ao Diretor de Administração e Logística Policial incumbe:
I - promover a execução das atividades e ações correlatas à área sob sua
responsabilidade;
II - aprovar normas orientadoras das ações de planejamento institucional
e orçamentário, modernização organizacional e administração geral;
III - promover a consolidação da Tomada de Contas Anual, do Relatório
Anual e do Plano de Metas Anual;
IV - promover a elaboração de estudos e projetos com vistas à
modernização da PF;
V - prestar apoio técnico ao Diretor-Geral, no âmbito de suas
atribuições;
VI - supervisionar as atividades das unidades descentralizadas, no
âmbito de sua área de atuação;
VII - propor normas a fim de padronizar os equipamentos, uniformes e
demais meios empregados nas atividades da Polícia Federal;
VIII - aprovar planos, programas e projetos específicos de sua área de
atuação;
IX - expedir portarias, ordens e instruções de serviço, e aprovar
manuais de procedimentos em matérias correlatas à área sob sua
responsabilidade;
X - indicar servidores ao Diretor-Geral para o provimento de cargos de
direção, assessoramento superior e de funções gratificadas, no âmbito da
Diretoria, bem como propor sua exoneração e dispensa;
XI - prestar informações sobre matérias de sua atribuição, em
atendimento a solicitações de órgãos externos;
XII - promover, em articulação com as áreas interessadas, a elaboração
de termos de convênios e instrumentos correlatos a serem celebrados com
entidades de direito público e privado, submetendo-os à apreciação do
Diretor-Geral;
XIII - coordenar e promover estudos de racionalização e normatização de
processos de trabalho, elaboração de normas e manuais, padronização e aquisição
de bens, materiais, equipamentos e suprimentos, com vistas à otimização de
custos e de utilização;
XIV - acompanhar junto aos órgãos da Administração Federal e outras
entidades e organizações, em nível nacional e internacional, a alocação de
recursos destinados ao cumprimento dos programas, metas e atividades da Polícia
Federal;
XV - fiscalizar o cumprimento das normas referentes aos sistemas de
administração e controle orçamentário, financeiro e contábil, de serviços
gerais e de informações organizacionais, emanadas da Administração Federal;
XVI - promover a fiscalização das obras, reformas, construções e
readequações dos prédios da Polícia Federal;
XVII - autorizar a liberação de crédito para a aplicação do suprimento
de fundos de caráter sigiloso; XVIII - administrar o Fundo para Aparelhamento e
Operacionalização das Atividades Fim da Polícia Federal - FUNAPOL;
XIX - encaminhar ao Diretor-Geral relatórios de metas, de acompanhamento
e de avaliação do desempenho de suas atividades;
XX - coordenar a elaboração do plano plurianual e da proposta
orçamentária anual;
XXI - promover o controle estatístico das ações de sua competência e
consolidar indicadores para subsidiar as decisões da administração da Polícia
Federal;
XXII - aprovar normas orientadoras das ações de tecnologia da informação
e comunicação;
XXIII - fiscalizar o cumprimento das normas referentes ao sistema de
administração de recursos de informação e informática, emanadas da
Administração Federal;
XXIV - gerir e promover as atividades de pesquisa, de desenvolvimento e
de inovação;
XXV - fiscalizar a conformidade dos processos e procedimentos relativos
à sua área de atuação às normas externas e internas;
XXVI - gerenciar os riscos de ações, projetos e iniciativas sob sua
responsabilidade, de acordo com as diretrizes institucionais da gestão de
riscos; e
XXVII - implementar a gestão estratégica da PF relativamente à sua área
de atuação.
Art. 44. Ao Diretor da Academia Nacional de Polícia incumbe:
I - assessorar o Diretor de Gestão de Pessoal e se manifestar por meio
de informações e pareceres em matéria relacionada à promoção das atividades de
ensino;
II - coordenar e controlar os trabalhos de elaboração do Plano de
Ensino;
III - expedir portarias e ordens de serviço;
IV - aprovar e instituir programas de concursos, cursos, estágios e
qualquer outra atividade de ensino policial federal;
V - instituir e homologar inscrições e conceder matrículas nas
atividades de ensino descritas no inciso anterior;
VI - suspender, reduzir, prorrogar ou suprimir as atividades de ensino descritas
no inciso IV;
VII - promover cursos e outros eventos de reciclagem e aperfeiçoamento
na área de segurança pública; VIII - decidir os recursos interpostos em provas
de avaliação;
IX - determinar a abertura de sindicância escolar para apuração de faltas
disciplinares ocorridas nas atividades de ensino descritas no inciso IV,
assegurada a ampla defesa e o contraditório;
X - convidar, contratar e designar professores, conferencistas,
coordenadores, instrutores, monitores e técnicos, nacionais e estrangeiros,
para planejamento de programa, aplicação e avaliação de
provas ou exames de concursos públicos, cursos, estágios e demais
atividades de ensino;
XI - promover a realização de diligências para a apuração de
antecedentes dos candidatos e decidir sobre os resultados obtidos;
XII - excluir ou desligar alunos em qualquer fase das atividades de
ensino descritas no inciso IV;
XIII - conferir diplomas, certificados e certidões;
XIV - encaminhar os relatórios referentes ao controle estatístico das
atividades e outros indicadores de sua atribuição, para subsidiar a gestão
estratégica do Diretor de Gestão de Pessoal e também a elaboração do Plano de
Metas Anual, o Relatório Anual de Atividades e o processo de contas anual da
Polícia Federal;
XV - aprovar termos de referência e projetos básicos do interesse das
unidades vinculadas à ANP/DGP; e
XVI - desempenhar outras atribuições que lhe forem cometidas pelo
Diretor de Gestão de Pessoal.
Art. 45. Ao Diretor do Instituto Nacional de Criminalística incumbe:
I - promover a execução das atividades, ações e operações correlatas à
área de criminalística;
II - prestar apoio ao Diretor Técnico-Científico nos assuntos
concernentes à criminalística, bem como prestar informações que lhe forem
solicitadas por autoridades competentes e emitir pareceres nos assuntos de sua
alçada;
III - controlar e fiscalizar, periodicamente, as ações periciais
desenvolvidas pelas unidades descentralizadas;
IV - coordenar pesquisas e difundir os estudos técnico-científicos no
campo da perícia criminal;
V - expedir portarias e ordens de serviço;
VI - promover intercâmbio e propor convênios com institutos de
criminalística dos Estados e do Distrito Federal e com organizações nacionais e
estrangeiras congêneres, com vistas ao aprimoramento das ações periciais;
VII - especificar e propor a aquisição de produtos e serviços
necessários para desempenhar suas atividades;
VIII - indicar ao Diretor Técnico-Científico servidores para o
provimento de cargos em comissão e funções gratificadas, no âmbito do
Instituto, bem como propor sua exoneração e dispensa;
IX - encaminhar os relatórios referentes ao controle estatístico das
atividades e outros indicadores operacionais de sua atribuição, para subsidiar
a gestão estratégica do Diretor Técnico Científico, bem como a elaboração do
Plano de Metas Anual, o Relatório Anual de Atividades e a processo de contas
anual da Polícia Federal; e
X - desempenhar outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Diretor
Técnico-Científico.
Art. 46. Ao Diretor do Instituto Nacional de Identificação incumbe:
I - promover a execução das atividades, ações e operações correlatas à
área de identificação papiloscópica;
II - prestar apoio ao Diretor-Executivo nos assuntos concernentes à
identificação papiloscópica;
III - controlar e fiscalizar, periodicamente, as atividades de
identificação papiloscópica das unidades descentralizadas;
IV - coordenar pesquisas e difundir os estudos técnico-científicos no
campo da identificação papiloscópica;
V - expedir portarias e ordens de serviço;
VI - promover intercâmbio, elaborar propostas e manter convênios com
Órgãos de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal e com
organizações nacionais e estrangeiras congêneres, com vistas à centralização de
dados civis e criminais e ao desenvolvimento das atividades de identificação
papiloscópica;
VII - expedir as carteiras de identidade funcional dos servidores da
Polícia Federal;
VIII - especificar e propor a aquisição de produtos e serviços
necessários para desempenhar suas atividades;
IX - indicar ao Diretor-Executivo servidores para o provimento de cargos
em comissão e funções gratificadas, no âmbito do Instituto, bem como propor sua
exoneração e dispensa;
X - encaminhar os relatórios referentes ao controle estatístico das
atividades e outros indicadores operacionais de sua atribuição, para subsidiar
a gestão estratégica do Diretor-Executivo, bem como a elaboração do Plano de
Metas Anual, o Relatório Anual de Atividades e o processo de contas anual da
Polícia Federal; e
XI - desempenhar outras atribuições que lhe forem cometidas pelo
Diretor-Executivo.
Art. 47. Aos Coordenadores-Gerais e Coordenadores incumbe:
I - coordenar, controlar, orientar e avaliar o desenvolvimento das
atividades, ações e operações correlatas à área sob sua responsabilidade;
II - orientar suas unidades subordinadas no cumprimento das normas e
diretrizes específicas de sua área de atuação, com vistas à otimização de
desempenho e a padronização de procedimentos;
III - promover estudos, controlar e divulgar a legislação e a
jurisprudência específicas de seu campo de atuação;
IV - expedir portarias e instruções de serviço, e aprovar manuais de
procedimentos em matérias correlatas à área sob sua responsabilidade;
V - aprovar planos, programas e projetos gerais e específicos de sua
área de atuação e de suas unidades subordinadas e vinculadas;
VI - propor e coordenar a execução de operações conjuntas com outras
unidades, centrais ou descentralizadas, ou outros órgãos governamentais, e
recrutar servidores lotados em suas unidades subordinadas para integrar essas
missões policiais; e
VII - promover e manter atualizado o controle estatístico referente às
incidências criminais, à eficiência e eficácia das ações da Polícia Federal, e
consolidar indicadores para auxiliar as Diretorias na elaboração de seus
relatórios de avaliação e desempenho, a fim de subsidiar a tomada de decisões
do Diretor-Geral e demais níveis decisórios centrais.
Art. 48. Aos Superintendentes Regionais, no âmbito da área de atuação de
cada Superintendência, incumbe:
I - promover o desenvolvimento das atividades, ações e operações
referentes às atribuições da Polícia Federal;
II - cumprir e fazer cumprir ordens do Diretor-Geral e as normas e
diretrizes emanadas das unidades centrais;
III - aprovar programas, projetos, planos de trabalho e de metas, com
vistas ao cumprimento de seus objetivos e das metas setoriais;
IV - propor e promover a execução de planos de operações conjuntas com
outras unidades ou outros órgãos governamentais de segurança ou fiscalização,
com a participação de pessoal lotado em suas unidades, e integrar missões
policiais especiais;
V - expedir portarias, ordens e instruções de serviço regulamentadoras
das normas emanadas das unidades centrais;
VI - indicar servidores ao Diretor-Geral para o provimento de cargos de
direção, assessoramento superior e de funções gratificadas, no âmbito da
Superintendência, bem como propor sua exoneração e dispensa;
VII - instaurar, arquivar, determinar a instauração e outras
providências relativas à apuração de notícia ou de representação em razão de
supostas infrações praticadas por servidores no âmbito da Superintendência
Regional, sem prejuízo da atribuição dos chefes de delegacias descentralizadas;
VIII - decidir os procedimentos administrativos disciplinares
instaurados na Superintendência Regional, quando a pena for de advertência,
repreensão ou suspensão de até trinta dias, exceto os processos de cunho
acusatório se pelo menos um dos acusados estiver lotado em outra Superintendência
ou em órgão central;
IX - propor ao Diretor-Geral a instauração ou arquivamento de processos
administrativos disciplinares e as penalidades cuja aplicação não está prevista
no âmbito de sua atribuição;
X - submeter à decisão do Diretor-Geral os recursos interpostos contra
indeferimento de abertura de inquérito policial ou arquivamento de denúncias ou
representações para instauração de procedimentos administrativos disciplinares;
XI - avocar, para decisão ou revisão, assuntos de natureza policial ou
administrativa, sem prejuízo das atribuições previstas aos demais dirigentes,
no âmbito de suas unidades;
XII - dar posse aos servidores
ocupantes de cargos efetivos, aos titulares de funções gratificadas e de cargos
em comissão;
XIII - designar os membros integrantes das Comissões de Disciplina;
XIV - decidir os recursos interpostos contra decisões administrativas no
âmbito da Superintendência;
XV - autorizar o emprego dos recursos financeiros destinados às suas
respectivas unidades;
XVI - cooperar com as unidades centrais e coordenar meios e esforços
para obter maior agilidade e efetividade das ações, com vistas à solução de
problemas e à consecução de objetivos em comum fixados pela Polícia Federal;
XVII - dispor de um fluxo de informações ágil e efetivo, a fim de
propiciar aos níveis decisórios centrais dados atualizados e confiáveis sobre o
andamento das operações policiais;
XVIII - conceder porte federal de
arma;
XIX - promover e manter atualizado o controle estatístico referente às
incidências criminais, à eficiência e eficácia de suas ações, e consolidar
indicadores para auxiliar as Diretorias na elaboração de seus relatórios de
avaliação e desempenho, com vistas a subsidiar a tomada de decisões do
Diretor-Geral e demais níveis decisórios centrais;
XX - receber notificações oriundas do Poder Judiciário e prestar
informações correlatas à sua área de atuação;
XXI - fiscalizar a conformidade dos processos e procedimentos relativos
à sua área de atuação às normas externas e internas;
XXII - gerenciar os riscos de ações, projetos e iniciativas sob sua
responsabilidade, de acordo com as diretrizes institucionais da gestão de
riscos; e
XXIII - implementar a gestão estratégica da Polícia Federal
relativamente à sua área de atuação.
Art. 49. Aos Delegados Regionais Executivos, no âmbito de sua área de
atuação, incumbe:
I - substituir o Superintendente Regional em suas faltas ou impedimentos
legais;
II - cumprir e fazer cumprir as normas orientadoras das ações de polícia
administrativa;
III - promover e supervisionar a execução das atividades, ações e
operações policiais, inclusive as que preveem a participação de outros órgãos
governamentais;
IV - prestar apoio técnico ao Superintendente Regional;
V - supervisionar as atividades das unidades descentralizadas;
VI - expedir portarias e ordens de serviço;
VII - promover o intercâmbio de informações com entidades e organizações
congêneres, nacionais e estrangeiras, que mantenham convênios, acordos e
tratados no âmbito da sua atribuição;
VIII - encaminhar os dados e informações consolidadas, referentes às
atividades, ações e outros indicadores da sua área de atuação, para subsidiar a
gestão do Superintendente Regional e atender demandas das unidades centrais; e
IX - desempenhar outras atribuições que lhe forem cometidas pelo
Superintendente Regional.
Art. 50. Aos Delegados Regionais de Investigação e Combate ao Crime
Organizado, no âmbito de sua área de atuação, incumbe:
I - cumprir e fazer cumprir as normas orientadoras das ações de polícia
judiciária;
II - promover e supervisionar a execução das atividades, ações e
operações policiais, inclusive as que preveem a participação de outros órgãos
governamentais;
III - prestar apoio técnico ao Superintendente Regional;
IV - supervisionar as atividades das unidades descentralizadas;
V - expedir portarias e ordens de serviço;
VI - promover o intercâmbio de informações com entidades e organizações
congêneres, nacionais e estrangeiras, que mantenham convênios, acordos e
tratados no âmbito da sua atribuição;
VII - encaminhar os dados e informações consolidadas, referentes às
atividades, ações e outros indicadores da sua área de atuação, para subsidiar a
gestão do Superintendente Regional e atender demandas das unidades centrais; e
VIII - desempenhar outras atribuições que lhe forem cometidas pelo
Superintendente Regional.
Art. 51. Aos Corregedores Regionais, no âmbito de sua área de atuação,
incumbe:
I - propor e expedir normas orientadoras das atividades de polícia
judiciária e disciplinar, após aprovação da COGER, bem como fiscalizar seu
cumprimento;
II - aprovar os planos de correições e determinar a realização de
correições na Superintendência e em suas unidades subordinadas
descentralizadas;
III - expedir portarias e ordens de serviço;
IV - distribuir expedientes aos Delegados Regionais, em função de suas
respectivas atribuições, no âmbito da circunscrição da Superintendência;
V - propor a instauração ou arquivamento de processo administrativo
disciplinar, instauração de inquérito policial e outras providências para a
apuração de notícias de irregularidades praticadas pelos servidores lotados na
área de atuação da Superintendência;
VI - prestar informações sobre matérias de sua atribuição em atendimento
a solicitações de órgãos externos;
VII - encaminhar os dados e informações consolidadas, referentes às
atividades, ações e outros indicadores da sua área de atuação, para subsidiar a
gestão do Superintendente Regional e atender demandas das unidades centrais;
VIII - orientar, acompanhar e controlar a alimentação dos sistemas
informatizados relativos à atividade de polícia judiciária e disciplinar; e
IX - desempenhar outras
atribuições que lhe forem cometidas pelo Superintendente.
Art. 52. Aos Chefes de Divisão e Serviço incumbe:
I - planejar, coordenar, controlar, orientar, fiscalizar e promover a
execução das ações correlatas à sua área de atuação;
II - propor, expedir e fiscalizar o cumprimento de normas e diretrizes
específicas, orientadoras das ações policiais e administrativas, no âmbito das
unidades sob sua subordinação administrativa, técnica e normativa;
III - propor, implementar e acompanhar planos e projetos de trabalho
específicos;
IV - expedir portarias e instruções de serviço regulamentadoras das
atividades correlatas à sua área de atuação; e
V - dispor de dados estatísticos referentes às incidências criminais,
quando for o caso, à eficiência e eficácia de suas ações, consolidar
indicadores e apresentar relatórios de avaliação e de desempenho para subsidiar
decisões dos superiores hierárquicos.
Art. 53. Aos Chefes de Delegacia de Polícia Federal descentralizadas
incumbe:
I - planejar, coordenar, controlar, fiscalizar e executar as atividades,
ações e operações correlatas à sua área de atuação;
II - cumprir e fiscalizar o cumprimento das normas e diretrizes
específicas emanadas das unidades centrais, orientadoras das ações policiais e
administrativas, na sua área de atuação;
III - propor, implementar e fiscalizar a execução de planos e projetos
de trabalho específicos;
IV - expedir portarias e instruções de serviço sobre os assuntos
administrativos e policiais correlatos à sua área de atuação;
V - instaurar procedimentos administrativos disciplinares no âmbito de
suas atribuições;
VI - decidir os procedimentos administrativos disciplinares que tenha
instaurado, quando a pena for de advertência, repreensão ou suspensão de até
dez dias, exceto os processos de cunho acusatório se pelo menos um dos acusados
estiver lotado em outra Delegacia;
VII - propor ao Superintendente Regional a instauração ou arquivamento
de processos administrativos disciplinares, e as penalidades cuja aplicação não
está prevista no âmbito de sua atribuição;
VIII - submeter à decisão do Superintendente Regional os recursos
interpostos contra indeferimento de abertura de inquérito policial,
arquivamento de denúncias ou representações para instauração de procedimentos
administrativos disciplinares; e
IX - promover e manter atualizado o controle estatístico referente às
incidências criminais, à eficiência e eficácia de suas ações, para subsidiar
decisões das Superintendências Regionais e unidades centrais.
Art. 54. Aos Chefes de Delegacia especializada, Setor, Núcleo e CIAPA
incumbe:
I - planejar, supervisionar, orientar, fiscalizar e promover a execução
das ações correlatas à sua área de atuação;
II - cumprir e fiscalizar o cumprimento das normas e diretrizes emanadas
das unidades centrais, na sua área de atuação;
III - executar e fiscalizar a execução de programas, planos e projetos
de trabalho específicos;
IV - expedir portarias e instruções de serviço regulamentadoras das
atividades correlatas à sua área de atuação; e
V - coletar, analisar e organizar os dados sobre as ações empreendidas,
incidências criminais, quando for o caso, e propor indicadores para subsidiar
decisões dos níveis hierárquicos superiores.
CAPÍTULO
VI
DISPOSIÇÕES
GERAIS
Art. 55. Aos servidores com funções não especificadas neste Regimento
Interno caberá executar as atribuições inerentes aos respectivos cargos, além
daquelas que lhes forem cometidas normativamente ou por seus superiores
hierárquicos.
Art. 56. Além das competências e atribuições estabelecidas neste
Regimento Interno, outras poderão ser cometidas às unidades e aos seus
respectivos dirigentes, com o propósito de cumprir os objetivos finalísticos da
Polícia Federal.
Art. 57. O assessoramento jurídico da Polícia Federal será realizado
pela Advocacia-Geral da União, nos termos da legislação vigente.
Art. 58. As dúvidas suscitadas e os casos omissos serão dirimidos pelo
Diretor-Geral.
TORQUATO JARDIM