quinta-feira, 24 de maio de 2018

DIA DA INFANTARIA





       A Arma dos bravos, que desafia o terreno, que desafia as adversidades climáticas e que vai de encontro ao inimigo, celebra sua data máxima. 

      As vitórias da Infantaria são cantadas e honradas a cada 24 de maio, nas diversas Unidades Militares espalhadas pelo Território Nacional. Dezenas de milhares de infantes da Força Terrestre relembram os feitos heroicos daqueles que os antecederam e ecoam o orgulho de fazer parte da Arma base do campo de batalha. 

       O 24 de maio faz referência ao aniversário do Brigadeiro Antônio de Sampaio, patrono da Infantaria, nascido em 1810. Por uma triste coincidência, nesse mesmo dia, 56 anos mais tarde, Sampaio seria ferido em combate, na Batalha de Tuiuti, durante a Campanha da Tríplice Aliança, no Paraguai, vindo a falecer em seis de julho do mesmo ano. Essa batalha, considerada a de maiores proporções já ocorrida na América do Sul, foi palco dos atos de bravura de diversos heróis da Pátria, sendo que os exemplos de coragem, de liderança e de ação de comando do Brigadeiro Sampaio foram considerados decisivos, eternizando-o como o “bravo dos bravos” de Tuiuti. 

     Nascido na cidade cearense de Tamboril, oriundo de família modesta, Antônio de Sampaio traçou marcante carreira nas fileiras do Exército. Tinha 20 anos quando alistou-se, no então 22º Batalhão de Caçadores, em Fortaleza. Por mérito, valores e atitudes, alcançou o posto de Brigadeiro, em 1856. 

       Teve atuação notável em diversas campanhas de manutenção da integridade territorial brasileira durante o Brasil Império, como em: Icó (CE), 1832; Cabanagem (PA), 1836; Balaiada (MA), 1838; Guerra dos Farrapos (RS), 1844-45; Praieira (PE), 1849-50; Combate a Oribe (Uruguai), 1851; Combate a Monte Caseros (Argentina), 1852 e Tomada do Paissandu (Uruguai), 1864. 

    Em seu fatídico dia, Sampaio estava à frente da 3ª Divisão Imperial, a Divisão Encouraçada, quando três ferimentos o tiraram de combate. Sua morte ocorreu a bordo do vapor Eponina, a caminho do hospital brasileiro, em Buenos Aires. 

     Os herdeiros dos valores de Sampaio labutam, diuturnamente, nos exercícios e nas operações, nos mais longínquos rincões do País. As Unidades de Infantaria especializaram seus meios e recursos conforme destinações específicas, para melhor aplicarem o poder militar disponível. Os quarteis de Infantaria Motorizada, Blindada, Mecanizada, Paraquedista, Leve, de Selva, de Montanha, de Caatinga, de Fronteira (Pantanal), de Caçadores, de Polícia do Exército e de Guarda são exemplos da versatilidade da Rainha das Armas, que recebe esse título em referência à rainha do tabuleiro da guerra, que se move em todas as direções. 

       As ações da Infantaria caracterizam-se pelo fogo, movimento e combate aproximado, tornando-a imprescindível no conflito em amplo espectro e nas situações de guerra e de não guerra. 

      No exterior, os infantes brasileiros também foram exitosos nas batalhas da Divisão de Infantaria Expedicionária, na Itália, por ocasião da 2ª Guerra Mundial. Tiveram, também, substancial importância para o sucesso do componente militar da Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (MINUSTAH), passando por Suez, por Angola e pelo Timor Leste. 

    Em Solo Pátrio, a Infantaria coopera e coordena ações com as diversas agências nacionais, em prol da segurança da população, da preservação dos bens estratégicos e do desenvolvimento nacional. Participa ativamente das ações de Garantia da Lei e da Ordem, do combate a crimes transfronteiriços e ambientais na extensa faixa de fronteira do território nacional e da cooperação com a defesa civil em situações de calamidade pública e de necessidade social. 

       A Arma que se orgulha de suas tradições é também vanguarda no emprego de meios modernos e de alta tecnologia agregada, assumindo participação expressiva na transformação do Exército por meio dos Projetos Estratégicos de Recuperação da Capacidade Operacional (RECOP), do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), e do Projeto Guarani, o qual transformará os Batalhões de Infantaria Motorizados em Mecanizados, com a adoção das Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal Média sobre Rodas (VBTP/MR). 


Infantes do Brasil, 
orgulhem-se do seu passado de vitórias, 
de Guararapes aos Apeninos, 
de Montese a Cité-Soleil, 
e continuem elevando as tradições
 e o espírito imortal da Rainha das Armas, 
com o ânimo e o ardor característicos do Pé de Poeira!


Fonte: http://www.eb.mil.br/web/noticias/noticiario-do-exercito/-/asset_publisher/MjaG93KcunQI/content/dia-da-infantaria-24-de-ma-1

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Nova edição do Almanaque da Turma da Mônica destaca a indústria de defesa


O Almanaque apresenta de maneira lúdica e divertida o papel da Indústria de Defesa Brasileira



O Ministro de Estado da Defesa interino Joaquim Silva e Luna participou, nesta quarta-feira (16/05), do lançamento do Almanaque “A Turma da Mônica e a Indústria de Defesa Brasileira”, realizado no auditório do Ministério do Esporte, em Brasília (DF). O evento contou com a presença de autoridades civis e militares.
O projeto, que visa apresentar de maneira lúdica e divertida o papel da Indústria de Defesa Brasileira e das Forças Armadas para o público infanto-juvenil, é de iniciativa do Instituto Brasileiro de Estudos em Defesa Pandiá Calógeras (IBED), pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em parceria com o Instituto Maurício de Sousa.
Muito legal!!!!!